Foi um dos três porquinhos da sociologia - a saber, o mais velho deles - a fornecer-me a chave para o título deste post. Tive em mente, quando pensei neste título, os debates sobre as quotas para negros na universidade (especificamente, a repercussão das palavras de Demóstenes Torres em discussões acaloradas temperadas com palavras contundentes) e sobre a implantação do Parque Tecnológico da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. De uma maneira geral, caracterizam-se por "questões de fé", carecendo de análises mais detalhadas dessas questões. No entanto, não são somente as discussões sobre esses assuntos que se revelam pobres e que tendem constantemente a resvalar para o ataque à pessoa que defende o lado oposto em questão. Esta indigência intelectual no panorama, posso dizer, brasileiro está institucionalizada, ao ponto de as negociações e deliberações no Congresso Nacional se darem em bases muito semelhantes. Qualquer um que ligue a TV Senado durante qualquer sessão pode constatar o que falo observando-se o pouco embasamento dos parlamentares em laudos e em relatórios.
Vinícius Portella
Porto Alegre,
13 0558 mar 2010.
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