O artigo de Hans Rühle publicado originalmente pelo German Council of Foreign Relations, e amplificado pela Der Spiegel e Deutsche Welle, é muito mais que um simples artigo. O articulista Hans Rühle, 72 anos, foi Diretor de Planejamento do Ministério da Defesa da Alemanha(1982 a 1988), no período áureo da escalada militar que levou à Queda do Muro de Berlim.
Assim está firmemente amparado tanto pelo Governo Alemão como pelo Complexo Militar Industrial germânico. A perda do contrato dos submarinos da Marinha do Brasil para o consórcio liderado pelo estaleiro francês DCNS até hoje não foi somatizado pela Alemanha.
Até fins de 2009 um forte lobby administrado pelo estaleiro TKNS e junto a interesses nacionais, com participação da Embaixada Alemã em Brasília, financiou um serviço de assessoria de imprensa voltado a atacar o acordo da MB com o grupo DCNS.
O foco no acordo de submarinos fica claro na versão em inglês do trabalho de Herr Rühle, onde em uma chamada no texto afirma claramente:” The submarine program is clearly a cover for a nuclear bomb program.”
Assim novamente baixa o espírito do Korvettenkapitän Günther Prien, que no dia 19 de outubro de 1939 penetrou com o U-47, na até então inexpugnável base naval inglesa de Scapa Flow,e imaginar-se navegando na Baia da Guanabara e lançar uma salva de torpedos mandando para o fundo da baia o acordo com a França.
Isso pode ser notado na sempre expressa animosidade do Ministro da Defesa Nelson Jobim frente a Alemanha. País que é o 2º maior fornecedor de equipamentos militares ao Brasil nos últimos 10 anos. Excluindo-se o próprio acordo dos submarinos a Alemanha assumiria a primeira posição.
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