Enquanto, na Alemanha, o serviço militar é motivo de debate público, aqui, no Brasil, ele não desperta nenhuma atenção e diz respeito unicamente a militares ou a estudiosos do assunto. Não só em questões militares, a burocracia estatal encampa certos assuntos, tornando-os acessíveis unicamente ao pessoal técnico. Encobre-os, dando margem a toda sorte de decisão ou manipulação (aqui não me refiro, propriamente, à prevaricação, mas a toda medida arbitrária, ensejada pelas brechas da lei, que pode redundar em ineficiência da máquina pública e ter grande autonomia em relação ao sistema de pesos e contrapesos que configuram o poder no jogo democrático). Todavia, a discussão não deve se dar divorciadamente de suas condicionantes técnicas. Esta matéria da Der Spiegel nos dá índices do abismo que separa nossas democracias.
Vinícius Portella
Porto Alegre,
27 2343 jun 2010.
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25/06/2010
Alemanha discute a eliminação do serviço militar obrigatório para os jovens
Michael Fröhlingsdorf, Sven Röbel e Christoph Scheuermann
Recrutas alemães participam de exercício militar de tiro durante treinamento em Berlim, na Alemanha
Todos os anos, dezenas de milhares de jovens alemães do sexo masculino são convocados para o serviço militar obrigatório. Mas eles são simplesmente um peso para a Bundeswehr, que não tem necessidade de recrutas semi-treinados. Os recrutas passam grande parte do serviço militar encontrando maneiras de derrotar o seu maior inimigo: o tédio.
David (não é o nome real do rapaz) estava louco para prestar o serviço militar nas forças armadas alemãs, a Bundeswehr. Ele chegou até a pensar em se alistar como soldado regular profissional após completar o serviço militar obrigatório.
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Entretanto, em um dia de março David foi obrigado a concluir que as forças armadas não compartilhavam do seu entusiasmo. Ele estava de pé com outros recrutas recém-convocados no pátio do quartel de um batalhão de logística na Baviera. Os 36 jovens, a maioria de 18 anos de idade, formavam um grupo razoavelmente motivado. Mas os instrutores pareceram desencorajados ao verem David e os outros recrutas de pé no pátio. “Olhem só, temos novamente uma quantidade enorme deles”, disse baixinho um dos oficiais superiores. O que eles iriam fazer com esses jovens?
A questão de determinar o que deve ser feito com eles é atualmente o tópico de um debate acalorado em Berlim. Se o ministro da Defesa, Karl-Theodor zu Guttenberg, conseguir o que deseja, o serviço militar obrigatório será em breve eliminado. Embora até recentemente fosse um defensor aguerrido do serviço militar obrigatório, Guttenberg, que pertence ao conservador partido União Social-Cristã na Baviera (CSU, Christlich-Soziale Union in Bayern), o partido vinculado à União Democrata-Cristã (CDU, Christlich-Demokratische Union), partido da chanceler Angela Merkel, mudou de posição. Agora, Guttenberg, que tem a patente de cabo da reserva, disse a “Der Spiegel” em uma entrevista que “na prática, o serviço militar obrigatório acabará dentro de dez anos”.
Com essa declaração, Guttenberg chocou-se de frente com membros do seu próprio partido, especialmente Volker Kauder, o líder do grupo parlamentar conservador. Kauder afirma que o serviço militar obrigatório é uma preocupação central do seu partido, a CDU, e que ele é um “instrumento de ligação entre a sociedade e a Bundeswehr”. O líder da CSU, Horst Seehofer, que define a sua agremiação como “um partido da Bundeswehr”, afirma: “Nós dizemos sim ao serviço militar obrigatório”. A chanceler Angela Merkel, que considera o serviço militar obrigatório uma “história de sucesso”, conteve o ministro da Defesa, porque ela acredita que uma grande parcela dos seu eleitorado apoia o serviço militar.
Ultrapassado
O que está se vendo novamente são antigos e familiares rituais alemães. O serviço militar obrigatório sempre foi um dos grandes tabus da política alemã. Até a década de oitenta, centenas de milhares de homens ainda eram necessários para a eventualidade de um grande exército ter que ser rapidamente mobilizado para enfrentar as forças do Pacto de Varsóvia. Mas, com a implosão do Bloco Oriental, e com o fim da Guerra fria, o serviço militar obrigatório tornou-se ultrapassado.
Para a Alemanha, um país cercado de vizinhos amigos, a defesa nacional não é mais uma grande preocupação nacional. Os soldados da Bundeswehr estão atualmente lutando no Afeganistão ou supervisionando um embargo de armas ao largo da costa do Líbano como parte da força Unifil da Organização das Nações Unidas (ONU). Os jovens recrutas do exército não tem mais utilidade para ninguém. Mal treinados e negligenciados pelo governo, eles passam a maior parte do serviço militar esperando o tempo passar.
Mas agora existe a esperança de que a situação mude, já que o governo precisa apertar o cinto. Sem verbas para sustentá-lo, o serviço militar obrigatório provavelmente deixará de existir em breve. Autoridades do Ministério da Defesa calcularam que os gastos do governo com a Bundeswehr seriam reduzidos em quase 500 milhões de euros (US$ 610 milhões, R$ 1,2 bilhão) por ano caso o serviço militar obrigatório fosse abolido.
Atualmente, o serviço militar obrigatório dura nove meses, que consistem de três meses de treinamento básico e seis meses passados em um quartel em algum lugar na Alemanha. Seis meses em um quartel não dão a impressão de serem necessariamente um período muito grande, mas o tempo pode parecer mais longo para pessoas que não sabem o que se espera delas. Na verdade, ninguém sabe o que deveria fazer. David, o entusiasmado jovem recruta, não sabe, os seus colegas do batalhão de logística também não, e praticamente nenhum dos 60 mil jovens alemães que prestam o serviço militar sabe que se espera deles. E nem mesmo a Bundeswehr tem ideia do que deveriam fazer esses recrutas.
Passando os dias no ócio
É por isso que muitos recrutas, após completarem o treinamento básico, aprendem como passar o tempo quando não há nada para fazer. Eles aprendem a passar horas, dias, semanas e meses no ócio, a matar o tempo percorrendo trajetos curtos e sentando-se em cadeiras de escritórios, e também a como sonhar acordado quando estão na respectiva unidade, escritório, corredor, sala e pátio de quartel. Essencialmente, eles aprendem a arte de cultivar o ócio. No decorrer desse processo, eles se tornam preguiçosos, tolos ou criativos, e às vezes as três coisas. Eles engajam-se em atividades como corridas com sacos de dormir, que gravam com as câmeras dos seus telefones celulares. A Internet está repleta de vídeos desse tipo.
Ao ser avaliado sob um ângulo positivo, o serviço militar obrigatório se constitui em uma festa gigantesca de nove meses de duração para um bando de jovens do sexo masculino (na Alemanha as mulheres estão isentas do serviço obrigatório). Mas qual é o objetivo disso tudo? Qual foi o objetivo do governo ao convocar 63.413 homens para o serviço militar no ano passado? Por que o Estado interfere nas vidas de tantos jovens, ainda que não seja capaz de explicar a eles o que exatamente deveriam fazer ao chegarem nos seus quartéis?
Muitos recrutas acreditam que o governo sabe muito bem por que está convocando-os e privando-os da sua liberdade durante nove meses. Mas a verdade é mais prosaica do que isso: o governo não sabe por que está fazendo isso. Se soubesse, ele trataria os jovens de maneira diferente. Cinco décadas após ter sido criado, o serviço militar obrigatório transformou-se em uma máquina enorme que é alimentada com homens jovens e que produz nos quartéis um desemprego em massa organizado pelo governo.
Os soldados inventaram um termo para definir esse tipo de atividade cujo único objetivo é fazem com que eles pareçam estar ocupados. Eles chamam isso de Dummfick (que pode ser traduzido mais ou menos como “um estúpido perdendo tempo”).
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Limpando armas limpas
Pouco após ter se apresentado para o serviço no seu batalhão de logística, David recebeu a ordem de limpar algumas armas. Só havia um problema: as armas já estavam limpas. Na verdade, elas nunca tinham sido usadas. Alguns diriam que o objetivo era permitir que ele praticasse, mas David já havia aprendido a limpar armas durante o seu treinamento básico. Não obstante, ele sentou-se em uma cadeira defronte à sala de armas, tendo uma metralhadora MG 3 limpa à sua frente, e desmontou, poliu e tornou a montar a arma. Desmontar, limpar e tornar a montar, hora a hora, dia a dia – é assim que os recrutas passam o tempo.
David diz que, para piorar a situação, o quartel estava totalmente lotado, com quatro camas de campanha em cada quarto. Alguns dos seus colegas soldados tiveram que guardar os seus equipamentos e pertences no sótão porque não havia espaço para armários extras no quarto.
Após concluir o segundo grau, David, que veio de uma pequena cidade no Estado de Hesse, no oeste da Alemanha, sentiu-se tentado pela possibilidade de obter educação de nível universitário na Bundeswehr e de seguir uma carreira como oficial da força aérea. Mas a sua euforia durou pouco. Duas semanas depois, ele foi transferido da sala de armas para o departamento de contabilidade do quartel, onde há simplesmente pouquíssima coisa a se fazer.
Pelo menos ele não teve o destino de um recruta que servia em um batalhão de transportes no oeste da Alemanha, que foi incumbido de tomar conta de um telefone e de atender às ligações oficiais recebidas no aparelho. A tarefa era extremamente monótona, porque o telefone nunca tocava – durante semanas a fio. Foi só quando um supervisor ordenou que posição dos móveis do escritório fosse modificada que o recruta percebeu a tomada de telefone atrás de um armário. Ele constatou então que o telefone não estava sequer conectado.
“Serviço do tipo ficar por aí”
Mas em vez de utilizar tais relatos como um argumento para a abolição do serviço militar obrigatório, o Bundestag, o parlamento alemão, aprovou na semana passada apenas o encurtamento do período de serviço, de nove para seis meses, a partir de 1º de julho. A frente CDU/CSU, juntamente com o seu parceiro menor de coalizão, o Partido Democrático Liberal (FDP, Freie Demokratische Partei), concordou com o período de serviço militar obrigatório de seis meses durante as negociações entre os membros da coalizão. Isso foi um acordo entre o liberal FDP, que deseja eliminar completamente o serviço militar obrigatório, e os conservadores, que rejeitam a ideia. No entanto, o acordo só intensificou o dilema, já que é possível que os recrutas sejam utilizados com ainda menos eficiência durante este período de serviço mais curto.
“Os benefícios militares e pessoais do serviço militar básico precisam ser pelo menos iguais”, afirma Hellmut Königshaus, o comissário parlamentar para a Bundeswehr. Caso contrário, argumenta Königshaus, o recrutamento entraria em conflito com a constituição da Alemanha. Königshaus recebe ocasionalmente cartas de soldados que se sentem desestimulados e reclamam das tarefas sem sentido que têm que fazer. No entanto, observa Königshaus, “pode-se deduzir que os serviços do tipo 'ficar por aí' entre os recrutas estejam mais disseminados do que refletem as reclamações”.
Onze anos atrás, o então ministro da Defesa, Rudolf Scharping, encarregou uma comissão de encontrar maneiras de tornar a Bundeswehr mais moderna, mais eficiente e mais satisfatória no que se refere à relação custo-benefício. A comissão, liderada pelo ex-presidente alemão Richard von Weizsäcker, discutiu a possibilidade de acabar com o serviço militar obrigatório, mas Scharping se opôs à ideia, e hoje em dia ele ainda defende o serviço compulsório. Em abril último, o ministro da Defesa Guttenberg também criou uma comissão para estudar reformas. Os resultados deverão ser anunciados em setembro.
Jogando pôquer
Até lá, os novos recrutas continuarão chegando, e eles estarão mais interessados em matar tempo do que em fazer qualquer outra coisa. Quando David foi transferido para o escritório administrativo, três outros soldados já se encontravam lá, ocupados em gerenciar o grande vazio em que foram jogados. Como após a chegada de David só havia três cadeiras para os quatro soldados, um deles estava sempre de folga no seu quarto ou recostado em um balcão no corredor. David diz que o fato menos entediante do dia era fazer o trajeto diário entre o seu escritório e a agência dos correios do quartel, que ficava a 300 metros de distância. Ele também passava o tempo tentando superar o seu recorde no jogo de cartas Paciência no computador do escritório, ou jogando pôquer online ou dados com os colegas. David conta que em certos dias ia direto para a cama no final da tarde.
Muitos potenciais soldados têm uma boa chance de não serem convocados. Dos 417.300 candidatos potenciais ao serviço que passaram por um exame médico no ano passado, quase 43% foram rejeitados por serem considerados “inaptos para o serviço militar” - um exército de inválidos composto de 178.325 homens, ou o equivalente a cerca de doze divisões de exército. E esse número acaba sendo também politicamente conveniente.
O número de homens considerados inaptos para o serviço militar vem crescendo há anos. “Os números apontam para um declínio significativo da forma e da capacidade física geral”, escreveu o ex-comissário parlamentar para as forças armadas, Reinhold Robbe, no seu relatório anual de 2007. Ele responsabilizou o estresse emocional, o aumento do uso de drogas ilegais ou prescritas por médicos, bem como a televisão e os computadores por esse déficit. Robbe pintou um quadro sombrio, segundo o qual quase a metade daqueles que poderiam servir as forças armadas consiste de um bando de jovens desajustados que passavam o tempo fumando maconha em frente aos seus PlayStations enquanto se empaturravam de pizza.
Elevando o padrão
Mas a Bundeswehr também não tem interesse em um grande número de novos recrutas. Eles custam dinheiro e usam espaço e tempo pessoal valiosos. Como o objetivo é transformar a Bundeswehr em um exército de soldados treinados para missões individuais e campanhas de intervenção, os soldados que não podem ser enviados para o exterior constituem-se simplesmente em um peso morto. Para pelo menos manter a aparência de justiça no processo de seleção para o serviço militar, os padrões de aptidão estão sendo constantemente elevados, reduzindo desta forma o número de candidatos aptos.
No processo de seleção de 2009, por exemplo, aqueles que eram inaptos para o serviço foram eliminados primeiro, seguidos pelos que rejeitaram o serviço por questão de consciência, por policiais e por bombeiros. Como resultado, apenas 96.185 cartas de convocação foram enviadas, e dezenas de milhares destas foram anuladas por outros motivos. Graças à superação do limite de idade, das anulações das cartas de convocação e dos atrasos, ou simplesmente às “razões de ordem organizacional”, somente 68.304 jovens receberam a ordem para se apresentarem. Destes, 4.891 deixaram as suas unidades nas primeiras quatro semanas. No fim das contas, sobraram 63.413 recrutas que deveriam passar pelas etapas necessárias para servir o seu país.
Para implementar as exigências políticas, os exames médicos para o serviço militar são repletos de absurdos criados para proporcionar às juntas de alistamento militar a maior gama de recursos possível no seu esforço para identificar os candidatos inaptos. Segundo uma dessas regras, os recrutas que forem alérgicos a aipo são considerados inaptos para o serviço militar. Na Bundeswehr, o aipo é usado em sopas de carne e legumes, entre outras coisas.
Critérios arbitrários
Aqueles que são alérgicos a picadas de abelhas e vespas também são considerados inaptos para o serviço militar. E os jovens que são incapazes de tolerar drogas profiláticas contra a malária e a febre amarela também são mandados para casa – mesmo que nenhuma dessas doenças tenha sido identificada na Alemanha na história recente do país, e apesar de os recrutas alemães jamais terem sido enviados para servir em selvas tropicais.
Por mais estranho que pareça, os jovens que se registram como objetores de consciência, antes ou durante os exames médicos, têm menos chance de serem dispensados do serviço. Eles têm que realizar um “serviço civil” alternativo, conhecido como Zivildienst, que consiste tipicamente de fazer trabalhos sociais em locais como hospitais ou residências para aposentados. Ao contrário da Bundeswehr, o Departamento Federal de Serviço Civil conta com vários clientes que gostam de empregar mão de obra barata, como por exemplo os serviços de enfermagem particulares.
Por outro lado, os procedimentos empregados nas juntas distritais de alistamento são frequentemente arbitrários. Todos sabem que as autoridades de recrutamento já mandaram para casa recrutas que tinham cáries, mas decretaram que recrutas curados de fraturas sérias, nas quais houve fragmentação óssea, estavam aptos para servir.
Com essas práticas, a Bundeswehr conseguiu também alienar os recrutas entusiasmados. Sven, um jovem de 21 anos, da cidade de Hanôver, no norte da Alemanha, foi incumbido de trabalhar como médico após o treinamento básico. No início ele pensou: “Vou aprender algumas técnicas médicas que poderei utilizar mais tarde”. Mas, em vez disso, Sven aprendeu apenas a usar um monitor de pressão arterial. Assim que aprendeu a tarefa, disseram a ele para ir de leito em leito, pouco após os seus camaradas acordarem de manhã, e perguntar a cada um se os seus intestinos estavam funcionando bem.
Lágrimas de tédio
Se alguém digitar as palavras “Bundeswehr” e “Langeweile” (“tédio”) na plataforma de vídeo YouTube, o tamanho do grande vazio ficará ainda mais claro. Os vídeos que surgem mostram recrutas alemães travando batalhas com o seu maior inimigo: o tédio.
Em um dos vídeos, um soldado usando um uniforme camuflado e uma máscara de gás dança ao som de uma música techno, usando uma vassoura como companheira de dança. Em um outro filme, os soldados jogam “derrubar da cama”, que consiste em jogar os companheiros no chão, virando os seus colchões. E há o “Bundeswehr Twist”, no qual recrutas usando uniformes camuflados, capacetes de aço e máscaras contra gás dançam o dia todo. E há ainda o filme no qual os jovens sentados em uma sala usam fita adesiva para depilarem as coxas uns dos outros.
Em um outro vídeo, os soldados amarram capacetes de metal aos seus cotovelos e joelhos e saltam de quatro pelo assoalho de linóleo, realizando uma “corrida de tartarugas”. Em um outro, os homens enfiam-se em sacos de dormir militares, como se fossem lagartas gordas, e a seguir rolam pelo piso do quartel – sob os aplausos dos camaradas.
Um vídeo de três minutos de duração mostra um soldado sentado em uma cadeira. Ele está tão cansado que mal pode manter os olhos abertos. O rapaz é uma figura cômica de aparência triste, mas ele é também uma alegoria maravilhosa do absurdo completo que é o serviço militar obrigatório. Naturalmente, há também vários vídeos de soldados bebendo e vomitando.
Após quatro semanas sem fazer nada no escritório administrativo do seu batalhão de logística na Baviera, David percebeu que estava perdendo o seu tempo. Ele foi até o escritório do supervisor, onde preencheu um formulário retroativo de objetor de consciência. Atualmente ele realiza serviços comunitários em uma agência de enfermagem.
Tradução: UOL