"O gênio tem limites, a estupidez é infinita" (não me recordo da autoria...)
Eu não sou uma pessoa dada a venerações. Isso estendo, indiscriminadamente, tanto a homens vivos quanto a mortos. Não nego a existência de pessoas notáveis e admiráveis por seus atributos intelectuais, morais ou técnicos. Pessoas virtuosas ou de grande talento e capacidade são uma constante no decurso do tempo, embora raras em meio ao todo. Admiro esses "excelentes"; sem, no entanto, heroificá-los, sacralizá-los. Admiro-os tal como foram e somos: homens falíveis. Uma postura devota ou beata como a de determinadas pessoas pode ser extremamente perniciosa dependendo do ambiente em que se encastelem. Sobre isso, dedicarei um texto a ser escrito.
Vinícius Portella
(Porto Alegre,
12 1923 fev 2010)
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