quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

12) A revolução de 1817 pelo ângulo diplomático



As palavras que se seguem, inclusive o título desta postagem, foram retirados de um post do Diplomatizzando. Confio no juízo de Paulo Roberto de Almeida - editor do Diplomatizzando - e quero ver se logo consigo ler este livro tão bem recomendado por ele. Ainda segundo ele, o livro pode ser diretamente encomendado à Funag ou pedido pela Livraria Cultura. Quanto à esta última, não encontrei a referida edição do livro, somente esta mais antiga  (confira aqui). Não encontrei o livro pela busca da Funag, em uma outra oportunidade coloco seu endereço aqui.

Vinícius Portella

Porto Alegre, 18 0033 fev 2010

Recomendo fortemente este livro, e não apenas para os que apreciam história regional, ou movimentos políticos e sociais durante o Império:




Gonçalo de Barros Carvalho e Mello Mourão:



A Revolução de 1817 e a História do Brasil: um estudo de história diplomática



(Brasília: Fundação Alexandre de Gusmão, 2009, 352 p.; ISBN: 978-85-7631-171-3)

Trata-se da segunda edição de uma obra relevante na historiografia da revolução de 1817 em Pernambuco, cujos vínculos internacionais foram pesquisados com uma competência raramente vista nos anais da diplomacia brasileira. 
Em duas partes, a obra analisa a correspondência diplomática portuguesa e estrangeira a partir de capitais européias, de Washington e do Prata, para reconstituir as ligações internacionais dos revoltosos do Recife; na segunda parte, a obra discute a opção pela monarquia no Brasil, a partir do impacto dessa revolução talvez mais federalista do que republicana, bem como a repercussão do precedente haitiano no Brasil do começo do século 19: a imagem de escravos eliminando seus senhores brancos deve ter assustado as elites do Império. 
Poderia o Brasil ter sido um grande Haiti? 
Questão para uma história virtual...

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