Há também que se ver o lado bom do mundo. Se para mim as coisas não vão lá muito bem, quanto ao que há de mais importante eu não tenho o que reclamar. Amo minha família. Veio-me isso à mente por ser hoje o aniversário de uma das minhas sobrinhas. Iria dedicar-lhe uma nota, mas como não o tivesse feito com as outras duas que já fizeram aniversário neste ano, não me senti confortável para isso. Eu sou apaixonado por meus sobrinhos e não os difiro. Vejo neles muito talento e creio que, adultos, ainda darão muitas alegrias a mim e a minha família. Desta forma, por esse motivo particular, escrevo a eles de maneira indeterminada.
De minha parte, venho me esforçando para também contribuir com seus respectivos futuros. Eles são, no momento, a maior aposta que tenho para o futuro e talvez sejam aquilo que monopoliza quase integralmente meu otimismo para este mundo. Eu não chego a ser um pessimista; pouco eu sei, mas duvido de muito, como diria Riobaldo. Diante de tanta barbaridade, são minha melhor cartada.
Vinícius Portella
Porto Alegre,
05 0405 set 2010.
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